domingo, 7 de setembro de 2014

Obesidade infantil

Olá pessoal!

Depois da postagem sobre o dia do nutricionista, hoje vamos falar um pouco sobre um dos principais desafios da nossa profissão: combater a obesidade infantil.


Como todos já sabemos os casos de obesidade aumentaram de forma alarmante nas últimas décadas. Recentes dados do Ministério da Saúde apontam que no Brasil, a obesidade atinge cerca de 26,5% dos homens e 18,2% das mulheres acima de 18 anos. Além disso, mais da metade da população apresenta excesso de peso. 

Todos esses fatores se tornam ainda mais preocupantes quando observamos o desenvolvimento precoce da obesidade, atingindo cerca de 6,7 milhões de crianças no Brasil. Dentre os fatores determinantes para o desenvolvimento da obesidade infantil podemos destacar:

- a obesidade materna durante a gestação: estudos recentes têm apontado que o ambiente uterino durante a gestação e a obesidade materna durante a lactação são capazes de predispor a criança ao desenvolvimento de obesidade;



- introdução de alimentos sólidos antes dos 4 meses de idade: muitas mães passam a oferecer os mesmos alimentos consumidos por ela e pela família, mesmo que em pequena quantidade, antes dos 6 meses exclusivos de aleitamento materno, fator que acaba interferindo no comportamento alimentar da criança;

- a ingestão de líquidos açucarados como refrigerantes e sucos industrializados: as bebidas industrializadas em geral possuem excessiva quantidade de açúcares em sua composição, e muitas mães acabam utilizando esses produtos como uma estratégia "rápida" de alimento;



- o consumo de fast-food: principalmente em decorrência da publicidade infantil e sua influência sobre o comportamento alimentar;

- o sedentarismo: onde as crianças têm cada vez mais deixado de lado as brincadeiras de rua, e estão cada vez mais "presas" à tecnologia precocemente.


Mas então, o que podemos fazer para combater a obesidade infantil?

O primeiro passo, e talvez o mais importante é educar cada vez mais cedo nossas crianças sobre o que é considerado uma alimentação saudável e adequada.

Além disso, as famílias precisam estar preparadas para ser o exemplo de seus filhos, incentivando o consumo de alimentos saudáveis e despertando o interesse das crianças pelo alimento (temos mais dicas no post sobre o dia das crianças, confira lá!)

Por fim, os pais devem estar sempre atentos aos seus filhos. Quando qualquer problema for detectado é indispensável a procura de um profissional que seja capaz de orientar e ajudar.



E lembre-se: a infância é um período em que os hábitos alimentares serão formados e carregados por toda a vida, portanto a educação alimentar nesse período da vida é fundamental!

Por hoje é só pessoal, uma ótima semana a todos e cuidem-se!!
Para informações diárias sobre alimentação e saúde, acompanhem nossa página no facebook: https://www.facebook.com/nuthanenutricao


Fontes consultadas:

ABESO. Fatores que podem contribuir para o aumento da epidemia de obesidade infantil, 2014. Disponível em: < http://www.abeso.org.br/lenoticia/1136/fatores+que+podem+contribuir+para+o+aumento+da+epidemia+de+obesidade+infantil.shtml> 

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e promoção de Saúde. Vigitel Brasil 2012: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília, 2013.

SILVA, Paulo César Alves da. Obesidade Infantil é debatida em Brasília. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Disponível em: < http://www.endocrino.org.br/obesidade-infantil-e-debatida-em-brasilia/> 


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