BOA NOITE NUTHANÍACOS!
Apesar da brincadeira acima, hoje falaremos acerca de um assunto muito sério: DOENÇA CELÍACA.
Mas o que é a doença celíaca?
É uma doença autoimune, sendo causada pela intolerância permanente ao glúten,
principal fração proteica presente no trigo, no centeio, na cevada e na aveia,
e se expressa por enteropatia mediada por linfócitos T em indivíduos geneticamente
predispostos.
E, onde o Glúten esta presente?
Esta presente no Trigo, Aveia, Centeio, Cevada, e no Malte
(sub-produto da cevada), cereais amplamente utilizados na composição de
alimentos, medicamentos, bebidas industrializadas, assim como cosméticos e
outros produtos não ingeríveis. Na verdade, o prejudicial e tóxico ao intestino
do paciente intolerante ao glúten são "partes do glúten", que recebem
nomes diferentes para cada cereal. Vejamos : No Trigo é a Gliadina, na Cevada é
a Hordeína, na Aveia é a Avenina e no Centeio é a Secalina. O Malte, muito
questionado, é um produto da fermentação da cevada, portanto apresenta também
uma fração de glúten. Os produtos que contenham malte, xarope de malte ou
extrato de malte não devem ser consumidos pelos Celíacos. O glúten não
desaparece quando os alimentos são assados ou cozidos, e por isto uma dieta
deve ser seguida à risca. O Glúten agride e danifica as vilosidades do
intestino delgado e prejudica a absorção dos alimentos.
Veja a mucosa do intestino delgado com as vilosidades atrofiadas:
Compare com a mucosa do intestino delgado com as vilosidades normais:
Quais os sintomas mais comuns ?
O quadro clínico da doença se manifesta com e sem sintomas. No primeiro caso, há duas formas:
A CLÁSSICA
É freqüente na faixa pediátrica, surgindo entre o primeiro e terceiro ano de vida, ao introduzirmos alimentação à base de papinha de pão, sopinhas de macarrão e bolachas, entre outros industrializados com cereais proibidos. Caracteriza-se pela diarréia crônica, desnutrição com déficit do crescimento, anemia ferropriva não curável, emagrecimento e falta de apetite, distensão abdominal (barriga inchada), vômitos, dor abdominal, osteoporose, esterilidade, abortos de repetição, glúteos atrofiados, pernas e braços finos, apatia, desnutrição aguda que podem levar o paciente à morte na falta de diagnóstico e tratamento.
NÃO CLÁSSICA
Apresenta manifestações monossintomáticas, e as alterações gastrintestinais não chamam tanto a atenção. Pode ser por exemplo, anemia resistente a ferroterapia, irritabilidade, fadiga, baixo ganho de peso e estatura, prisão de ventre, constipação intestinal crônica, manchas e alteração do esmalte dental, esterilidade e osteoporose antes da menopausa.
ASSINTOMÁTICA
E se não houver sintomas? Há ainda, a doença na forma assintomática. São realizados nestes casos, exames (marcadores sorológicos) em familiares de primeiro grau do celíaco, que têm mais chances de apresentar a doença (10%). Se não tratada a doença, podem surgir complicações como o câncer do intestino, anemia, osteoporose, abortos de repetição e esterilidade.
Para o tratamento, lembre-se de procurar o seu médico e também o seu nutricionista, pois será ele o responsável por balancear a sua dieta, além de te educar nutricionalmente com hábitos alimentares adequados e especiais à você!
Gostaram do post de hoje??
Uma última dica é para caso você seja um celíaco, você já ent
rou em contato com o site da ASSOCIAÇÃO DOS CELÍACOS DO BRASIL- ACELBRA? Lá você encontra muitas informações que com certeza ajudarão na sua saúde! O endereço é:
www.acelbra.org.br
OBRIGADA PELO CARINHO!
Abraços,
Equipe Nuthane
FONTES CONSULTADAS:
ASSOCIAÇÃO DOS CELÍACOS DO BRASIL – ACELBRA. Disponível em: <http://www.acelbra.org.br/2004/doencaceliaca.php>. Acesso em: 19/05/2013.
BRASIL. Portaria SAS/MS nº 307, de 17 de setembro de
2009. (Republicada em 26.05.10). Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas –
Doença celíaca.
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