quarta-feira, 29 de maio de 2013

Pirâmide alimentar

BOA NOITE DE VÉSPERA DE FERIADO!!!

Devido a correria dessa semana mais curtinha, excepcionalmente a Equipe Nuthane fará o seu post hoje, quarta feira. Mas a partir da próxima semana, não deixe de conferir os novos posts, sempre às terças- feiras.

Quais as expectativas para esse feriado caros leitores?

Aqui a Equipe Nuthane gostaria de deixar uma mensagem para capricharem na alimentação no feriado, e, não esquecer de que apesar desse friozinho, devemos manter a nossa alimentação sempre balanceada, sem excessos, ok?

E, hoje falaremos portanto de um instrumento muito utilizado no ensino de uma alimentação saudável, variada e equilibrada: A PIRÂMIDE ALIMENTAR!

Achterberg et al. (1994) descrevem que a Pirâmide Alimentar é um instrumento de orientação nutricional utilizado por profissionais com objetivo de promover mudanças de hábitos alimentares visando a
saúde global do indivíduo e a prevenção de doenças. Assim, tal autor descreve como colocar em prática os
princípios da Pirâmide Alimentar, a qual caracteriza-se como sendo uma representação gráfica facilitadora para a visualização dos alimentos assim como a sua escolha nas refeições do dia (Welsh et al., 1992b).

E como funciona essa tal Pirâmide Alimentar?

A pirâmide possui 4 níveis com 8 grandes grupos de produtos, de acordo com a sua participação relativa no total de calorias de uma dieta saudável. Os alimentos dispostos na base da pirâmide devem ter uma participação maior no total de calorias da sua alimentação, ao contrário dos alimentos dispostos no topo da pirâmide, que devem contribuir com a menor parte das calorias de toda a sua alimentação. Cada grupo de alimentos é fonte de nutrientes específicos e essenciais a uma boa manutenção do organismo.
- Grupo de pães, massas, tubérculos: Fonte de carboidratos, nutriente fornecedor de energia. Pães, massas e biscoitos integrais são ainda boa fonte de fibras, que ajudam no bom funcionamento do intestino.
- Grupo das frutas e hortaliças: Ótimas fontes de vitaminas e sais minerais, dentre eles, antioxidantes que diminuem o efeito deletério do estresse oxidativo e dos radicais livres. Também possuem boa quantidade de fibras.
- Grupo das carnes: São alimentos compostos basicamente de proteína, muito bem utilizada por nosso organismo para produção de tecidos, enzimas e compostos do sistema de defesa. Além disso, são ricas em ferro e vitaminas B6 (pirixodina) e B12 (cianocobalamina), tendo sua ingestão (nas quantidades adequadas) efeito preventivo nas anemias ferropriva e megaloblástica.
- Grupo do leite e derivados: São os maiores fornecedores de cálcio, mineral envolvido na formação de ossos e dentes, na contração muscular e na ação do sistema nervoso. Além disso, possuem uma boa quantidade de proteína de boa qualidade.
- Açúcares e óleos: são pobres em relação ao valor nutritivo, sendo considerados, por isso, calorias vazias.
Todos os grupos de alimentos são importantes para suprir as necessidades de nutrientes dos indivíduos e manter sua saúde, por isso, todos devem ser consumidos em suas quantidades adequadas. Estas quantidades variam de acordo com as necessidades de cada indivíduo. Sempre procure a orientação de seu nutricionista!!!
Para ilustrar o descrito acima, a Equipe Nuthane preparou uma Pirâmide especial para todos vocês, confiram só:


E lembrem-se, uma uma alimentação deve começar na infância, e perdurar ao longo de toda a sua vida!! Inclusive na gestação!

Com isso encerramos o nosso recadinho de hoje. Até semana que vem!!

Ótimo Feriado! Equipe Nuthane.


FONTES CONSULTADAS:

ACHTERBERG, G, McDONNELL, E., BAGBY, R. How to putThe food guide into pratice. Journal of American Dietetic Association, Chicago, v.94, n.9, p.1030-1035, 1994.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Disponível em: http://www.diabetes.org.br/alimentos/209-piramide-alimentar

WELSH, S., DAVIS, C., SHAW, A. Development of the food guide pyramid. Nutrition Today, Annapolis, v.27, n.6, p.12-23, 1992b.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Doença celíaca

BOA NOITE NUTHANÍACOS! 

Apesar da brincadeira acima, hoje falaremos acerca de um assunto muito sério: DOENÇA CELÍACA.

Mas o que é a doença celíaca?

É uma doença autoimune, sendo causada pela intolerância permanente ao glúten, principal fração proteica presente no trigo, no centeio, na cevada e na aveia, e se expressa por enteropatia mediada por linfócitos T em indivíduos geneticamente predispostos.

E, onde o Glúten esta presente?


Esta presente no Trigo, Aveia, Centeio, Cevada, e no Malte (sub-produto da cevada), cereais amplamente utilizados na composição de alimentos, medicamentos, bebidas industrializadas, assim como cosméticos e outros produtos não ingeríveis. Na verdade, o prejudicial e tóxico ao intestino do paciente intolerante ao glúten são "partes do glúten", que recebem nomes diferentes para cada cereal. Vejamos : No Trigo é a Gliadina, na Cevada é a Hordeína, na Aveia é a Avenina e no Centeio é a Secalina. O Malte, muito questionado, é um produto da fermentação da cevada, portanto apresenta também uma fração de glúten. Os produtos que contenham malte, xarope de malte ou extrato de malte não devem ser consumidos pelos Celíacos. O glúten não desaparece quando os alimentos são assados ou cozidos, e por isto uma dieta deve ser seguida à risca. O Glúten agride e danifica as vilosidades do intestino delgado e prejudica a absorção dos alimentos.


Veja a mucosa do intestino delgado com as vilosidades atrofiadas:




Compare com a mucosa do intestino delgado com as vilosidades normais:




Quais os sintomas mais comuns ?


O quadro clínico da doença se manifesta com e sem sintomas. No primeiro caso, há duas formas:



A CLÁSSICA

É freqüente na faixa pediátrica, surgindo entre o primeiro e terceiro ano de vida, ao introduzirmos alimentação à base de papinha de pão, sopinhas de macarrão e bolachas, entre outros industrializados com cereais proibidos. Caracteriza-se pela diarréia crônica, desnutrição com déficit do crescimento, anemia ferropriva não curável, emagrecimento e falta de apetite, distensão abdominal (barriga inchada), vômitos, dor abdominal, osteoporose, esterilidade, abortos de repetição, glúteos atrofiados, pernas e braços finos, apatia, desnutrição aguda que podem levar o paciente à morte na falta de diagnóstico e tratamento.

NÃO CLÁSSICA

Apresenta manifestações monossintomáticas, e as alterações gastrintestinais não chamam tanto a atenção. Pode ser por exemplo, anemia resistente a ferroterapia, irritabilidade, fadiga, baixo ganho de peso e estatura, prisão de ventre, constipação intestinal crônica, manchas e alteração do esmalte dental, esterilidade e osteoporose antes da menopausa.

ASSINTOMÁTICA

E se não houver sintomas? Há ainda, a doença na forma assintomática. São realizados nestes casos, exames (marcadores sorológicos) em familiares de primeiro grau do celíaco, que têm mais chances de apresentar a doença (10%). Se não tratada a doença, podem surgir complicações como o câncer do intestino, anemia, osteoporose, abortos de repetição e esterilidade.


Para o tratamento, lembre-se de procurar o seu médico e também o seu nutricionista, pois será ele o responsável por balancear a sua dieta, além de te educar nutricionalmente com hábitos alimentares adequados e especiais à você!




Gostaram do post de hoje??







Uma última dica é para caso você seja um celíaco, você já ent

rou em contato com o site da ASSOCIAÇÃO DOS CELÍACOS DO BRASIL- ACELBRA? Lá você encontra muitas informações que com certeza ajudarão na sua saúde! O endereço é: 



www.acelbra.org.br



OBRIGADA PELO CARINHO!

Abraços, 

Equipe Nuthane




FONTES CONSULTADAS:

ASSOCIAÇÃO DOS CELÍACOS DO BRASIL – ACELBRA. Disponível em: <http://www.acelbra.org.br/2004/doencaceliaca.php>. Acesso em: 19/05/2013.



BRASIL. Portaria SAS/MS nº 307, de 17 de setembro de 2009. (Republicada em 26.05.10). Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas – Doença celíaca.







terça-feira, 14 de maio de 2013

Mel

BOM DIA!


Primeiramente caros leitores, gostaríamos de agradecer a presença no blog, pois temos acompanhado o número de visitas que cresce a cada dia!

Essa semana falaremos de uma data não muito conhecida, mas que merece destaque e toda a nossa atenção. 

No dia 22 de maio, comemoramos o dia do apicultor, e, portanto, essa semana falaremos um pouquinho do MEL.



O mel é composto basicamente de carboidrato, e, portanto é considerado um alimentos de alto valor energético. Possui ainda vários minerais, proteínas, ácidos orgânicos, vitaminas, hormônios, enzimas e pigmentos vegetais.

E como o MEL deve ser inserido em nossa dieta?

Primeiramente devemos ter em vista que o conhecimento da composição química de nutrientes em alimentos é de fundamental importância para o estabelecimento de dietas adequadas aos indivíduos, para a recomendação de uma alimentação balanceada a grupos populacionais e desenvolvimento de novos produtos. E, uma pessoa que conhece bem acerca de todas essas propriedades, é o NUTRICIONISTA. Então nunca deixe de procurá-lo frente as suas dúvidas, ok?

O mel, pólen, geoprópolis e cera de abelha sem ferrão já foram muito utilizados por índios e sitiantes no combate às doenças pulmonares; inapetência; infecção dos olhos; utilizados também como fortificantes e agentes bactericidas. Segundo Wiese, 1986, o mel além de ser o adoçante natural e fonte de energia, e, apresenta efeitos imunológicos, antibacteriano, antiinflamatório, analgésico, sedativo, expectorante e hiposensibilizador.

Ainda mais recentemente, Anjo 2004, descreveu que o mel é um alimento funcional (exerce função além de nutrir) que possui a atividade prebiótica (falaremos mais a respeito em próximos posts) e também tem como efeito, a regulação do  trânsito intestinal, regulação da pressão arterial, redução do 
risco de câncer e dos níveis de colesterol.

Mas então isso significa que posso comer muito mel todos os dias??

O mel tem quase a mesma quantidade de calorias do açúcar e, por isso, deve ser consumido com moderação. Embora seja um produto natural, também tem contraindicações e não deve ser consumido por pessoas com diabetes, dores de estômago ou refluxo porque pode piorar o efeito dessas doenças.

Crianças com menos de 1 ano também devem evitar o consumo de mel, principalmente se ele não tiver uma procedência confiável, já que elas ainda não têm o sistema imunológico totalmente formado.

O mel caseiro ou sem a vedação correta pode desenvolver uma bactéria que causa o botulismo, um tipo de intoxicação alimentar que pode ser fatal. Por isso, é preciso prestar atenção e evitar o produto que não seja certificado ou esteja em latas estufadas e conservas que soltam gás quando abertas.

E, devemos dar destaque a apicultura também. O Brasil apresenta características especiais de flora e clima que, aliado a presença da abelha africanizada, lhe conferem um potencial fabuloso para a atividade apícola, ainda pouco explorado. Nesse sentido, a Embrapa, vem apoiando o desenvolvimento da apicultura no Brasil, especialmente na região Nordeste, por intermédio da Embrapa Meio-Norte, que tem como um de seus objetivos promover a geração e transferência de tecnologias, que visem à melhoria do desempenho do agronegócio apícola, contribuindo dessa forma, com o aumento de produtividade e a melhoria da qualidade dos produtos da colmeia.


Por hoje é só caros leitores! Até a próxima. E, entrem em contato conosco para dicas de posts: contato.nuthane@hotmail.com

OBRIGADA!!




FONTES CONSULTADAS:

Anjo, D. F. C. Alimentos funcionais em angiologia e cirurgia vascular. 
Jornal Vascular Brasileiro, v. 3, n. 2, p. 145-154, 2004.



Lajolo, F.M. 1995. As deficiências da composição de alimentos no
Brasil. In:Anais, Simpósio das Instituições Brasileiras de
Alimentação e Nutrição. p . 2-5

Wiese, H. 1986. Nova Apicultura. 7ed. Porto Alegre: Agropecuária. 493p.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Soja

Bom dia leitores!
Essa semana, nosso post é dedicado a todas as mamães, trazendo uma receita especial de sobremesa para os filhos prepararem no domingo! Que tal?

Bom, pra começar, vamos conhecer um pouco sobre o alimento que vai dar um toque especial em nossa receita?



A soja é uma leguminosa rica em proteínas que é mais comumente consumida no Brasil na forma de óleo de soja. No entanto, nos países como China e Japão esse grão está presente de forma constante na alimentação de seus habitantes.

A soja e seus derivados apresentam teores variáveis de isoflavonas, compostos bioativos com diversas atividades biológicas. O interesse nesses compostos é crescente já que alguns de seus benefícios no controle de algumas doenças crônicas já estão comprovados. A evidência de que as isoflavonas protegem contra diversas doenças crônicas é baseada em estudos experimentais e epidemiológicos, mostrando claramente uma maior incidência de alguns tipos comuns de câncer e doenças cardiovasculares nas populações ocidentais expostas a limitadas quantidades de isoflavonas de soja.

Esses estudos sugerem que dieta rica em isoflavonas, como a dos países asiáticos, propicia proteção contra várias formas de câncer, particularmente aqueles que são hormônio-dependentes, como o câncer de mama e o de próstata.

Mas já que a soja é um alimento que deve ser incluído nos nossos hábitos alimentares, que tal aprendermos a fazer um delicioso BOLO CROCANTE DE SOJA?

Ingredientes
1 xícara (chá) proteína texturizada de soja (PTS)
3 xícaras (chá) açúcar
3 unidades ovo
2 colheres (sopa) margarina
1 xícara (chá) leite
3 xícaras (chá) farinha de trigo
1 colher (sopa) fermento em pó


Modo de preparo
- Em uma panela, coloque 1 xícara do açúcar e deixe derreter até formar um caramelo. Acrescente a proteína texturizada de soja (PTS) e misture até que a PTS esteja caramelizada e reserve.
- Bata as claras em neve e reserve.
- Bata as gemas, o restante do açúcar e a margarina até virar um creme homogêneo. Acrescente o leite, a farinha de trigo e bata mais um pouco. Por ultimo, acrescente o fermento, as claras em neve e a PTS caramelizada.
- Despeje a massa em assadeira untada e enfarinhada. Leve ao fogo pré-aquecido.


Por hoje é só leitor! Esperamos que aproveite a dica de hoje para fazer uma surpresa no Dia das Mães! Desejamos a todos uma ótima semana, e não se esqueça que seu contato é muito importante para nós (contato.nuthane@gmail.com). Até semana que vem!





Fontes consultadas:

BEDANI, R.; ROSSI E. A. Isoflavonas: Bioquímica, Fisiologia e Implicações para a Saúde. Boletim Ceppa, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2005.


ESTEVES, E. A.; MONTEIRO, J. B. R. Efeitos benéficos das isoflavonas de soja em doenças crônicas. Rev. Nutr., vol.14, n.1, p.43-52, Campinas, jan./abr., 2001.