domingo, 31 de março de 2013

Dia Nacional da Saúde e Nutrição

BOM DIA LEITORES!


       Hoje é dia 31 de março, uma data muito especial para toda população que já é ciente, e aquelas que se tornarão cientes um dia, da importância da alimentação na garantia de qualidade de vida e manutenção da saúde. Hoje é o DIA NACIONAL DA SAÚDE E NUTRIÇÃO.
          Assim, a Equipe Nuthane veio realizar um post especial para esse dia!!!
      Para isso, iremos retratar uma nota oficial do Ministério da Saúde, referente a esse dia. Aproveitando, é muito importante que vocês caros leitores sempre saibam da importância das fontes bibliográficas citadas em trabalhos científicos, blogs  e todos os outros meios de comunicação. Os sites escolhidos sempre devem obedecer critérios de credibilidade, e, para isso, faremos em breve um post especial descrevendo como escolher as sua bibliografia! 
         Voltando ao foco de hoje: DIA NACIONAL DA SAÚDE E NUTRIÇÃO, segue abaixo o comunicado do Portal da Saúde:

"Hoje, 31 de Março, é celebrado o Dia Nacional da Saúde e Nutrição, momento importante para pensarmos no papel fundamental que a alimentação exerce na nossa saúde. A nutrição adequada contribui para o bem-estar físico e mental, previne o excesso de peso e o surgimento de doenças crônicas como, por exemplo, diabetes, doenças cardiovasculares e hipertensão. 



Uma alimentação saudável deve seguir alguns princípios, entre eles, o equilíbrio, a qualidade e a variedade dos alimentos ingeridos. Assim, o organismo receberá todos os nutrientes necessários ao seu bom funcionamento. 



Devemos incluir no consumo diário alimentos como frutas, vegetais, cereais integrais, leguminosas (feijão, lentilha, soja, grão de bico), leite e derivados, carnes magras e oleaginosas (castanhas, amêndoas, nozes). Não podemos esquecer, também, da água, que é fundamental para a hidratação. 


Por outro lado, é necessário também evitar o excesso de gorduras saturadas (de origem animal), frituras, fast-foods, embutidos (linguiça, salsicha, salame), sal, alimentos industrializados, entre outros hábitos alimentares errôneos". 





       E aí pessoal, gostaram do post? Mas hoje temos mais surpresas. Vocês sabiam que o Ministério da Saúde possui um guia especial de alimentação, voltado às características especiais dos brasileiros?
     Para aqueles que ficaram curiosos, é muito simples acessá-lo, basta entrar no site oficial do Ministério ou entrar neste link: http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/05_1109_M.pdf.
         
     Mas lembrem-se: é muito importante a busca por um nutricionista para te ajudar a entender esse e outros guias que auxiliarão na conquista de uma alimentação adequada e balanceada!

      Por hoje é só caro leitor. Até terça feira! Entrem em contato conosco (contato.nuthane@gmail.com) e comentem o nosso blog! 

        
                                                FONTES CONSULTADAS:

PORTAL DA SAÚDE. Disponível em <http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=36862> Acesso: 31/03/2013 às 9:15 A.M.




terça-feira, 26 de março de 2013

Chocolate


Bom dia pessoal!

Essa semana decidimos fazer uma pausa em nossa introdução sobre a nutrição para falar sobre um tema que para muitos chega a ser um “pecado” na alimentação: o CHOCOLATE!

Quem nessa semana não vai abusar um pouquinho dos tentadores ovos de páscoa que nos cercam nas propagandas, lojas e supermercados? Resistir a eles é quase impossível! Mas afinal, será que o chocolate faz tão mal assim para a nossa saúde? Bom, vamos descobrir isso na matéria de hoje. Mas primeiro, que tal conhecer um pouco da história do ovo de páscoa?


Antes mesmo do cristianismo se tornar uma religião, os ovos já eram dados como presente em várias culturas antigas espalhadas no Mediterrâneo, no Leste Europeu e no Oriente, geralmente na chegada da primavera. No período medieval, os ovos eram feitos de ouro e cravejados de pedras preciosas, sendo que os reis presenteavam uns aos outros na época de páscoa.
Mas quando o ouro e as pedras preciosas foram substituídos pelo nosso tão precioso CHOCOLATE?

Com a descoberta da América, os espanhóis entraram em contato com os maias e os astecas e conheceram um extrato sagrado para essas civilizações: o extrato retirado do CACAU!
Depois disso, eles fizeram a divulgação desse extrato para mundo, onde muito tempo depois os culinaristas franceses tiveram a idéia de usar o chocolate na fabricação dos ovos como conhecemos nos dias de hoje. E vamos combinar que foi uma ótima idéia, não?
E vocês sabiam que hoje, no dia 26 de março é comemorado o DIA DO CACAU? E não tem como não concordar que essa é uma comemoração de dar água na boca!



 
Que tal conhecermos um pouco sobre as propriedades nutricionais do cacau?

Os produtos de cacau se enquadram entre os alimentos altamente energéticos e estimulantes, cujo sabor é uma característica muito importante.

O cacau e o chocolate também contêm substâncias com diversas propriedades funcionais, sendo úteis no tratamento auxiliar do mal de Parkinson, de mastites, de hepatopatias, de impotência sexual, febre, cistites, resfriados, queimaduras, asma e bronquites, diabetes e obesidade.

As principais substâncias funcionais compreendem a quercetina (também presente na cebola e no alho), a rutina, os ácidos ferúlico, cafeico e cumárico (entre outros), as catequinas (também presentes nos chás verde e preto do Oriente), as metilxantinas (teofilina, teobromina, cafeína, etc.), vários polifenólicos e flavonóides.

Ufa, e quem disse que o chocolate não pode fazer bem à saúde?

Bom, infelizmente caro leitor, nem tudo são flores. Nem sempre aquele sabor tentador daquele chocolate que consumimos no dia a dia é o sabor de cacau. Na verdade, a porcentagem de cacau presente no chocolate ao leite, por exemplo, é muito pequena e o que ganha espaço em nossos bombons e tabletes são os açucares e as gorduras. Dessa forma, as propriedades funcionais do cacau são compensadas pelos prejuízos do consumo excessivo desses nutrientes.

Então, existe um ponto fundamental na discussão sobre os benefícios e malefícios do chocolate: a porcentagem de cacau. Sempre que possível, escolha um chocolate que possua uma maior porcentagem de sua composição proveniente do cacau. Para isso, é só ler o rótulo do produto!

Geralmente os chocolates que mais contém cacau são aqueles mais amargos e escuros. E o chocolate branco, conseqüentemente, é o que menos contém.

Portanto pessoal, fiquem atentos na escolha do seu ovo de páscoa!

Mas se para você, quanto mais gorduras e açúcar melhor... Abuse do equilíbrio e da moderação! Uma páscoa mais saudável para todos nós!

Até o próximo post caro leitor! E não se esqueça que esperamos contar com a sua presença e participação em nosso blog de maneira constante, para isso deixe sua opinião e entre em contato conosco via e-mail (contato.nuthane@gmail.com) sempre que desejarem.

FONTES CONSULTADAS:

BORCHERS et al. Cocoa and Chocolate: Composition, Bioavailability, and Health Implications. Journal of Medicinal Food, v. 3, p. 77-105, 2000.

DUKE, J. A. Biological activity summary for cacao (Theobroma cacao L.). Journal of Medicinal Food, v. 3, p. 115-119, 2000.

FERRARI, C. K. B.; TORRES, E. A. F. S. Alimentos funcionais: quando a boa nutrição melhora a nossa saúde. Revista Portuguesa de Saúde Pública, v. 20, n. 2, 2002.

LOPES, A. S.; PEZOA-GARCÍA, N. H.; AMAYA-FARFÁN, J. Qualidade nutricional das proteínas de cupuaçu e de cacau. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 28, n. 2, p. 263-268, 2008.

SOUZA, R. A origem do ovo de páscoa. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/pascoa/a-origem-ovo-pascoa.htm> Acesso em: 22 de março de 2013.

terça-feira, 19 de março de 2013

Conhecendo a nutrição

Olá pessoal!

Curiosos para saber um pouco mais sobre a Nutrição? Nós estamos ansiosas para compartilhar um pouco mais do nosso conhecimento e da nossa paixão por essa ciência com vocês! Vamos lá? 

               

Como começamos a falar um pouco no post anterior sobre a ciência da Nutrição, hoje vamos continuar nosso assunto conversando um pouco mais sobre as diferentes áreas que fazem parte dessa grande ciência. Esperamos com isso mostrar como é grande a atuação de um nutricionista, e o quanto presente no nosso dia a dia está a Nutrição.
Desde o início, as bases da atuação do nutricionista no Brasil foram a nutrição clínica (dietoterapia) e a alimentação institucional (alimentação coletiva), no entanto, existem profissionais atuando em diversas outras áreas. Vamos conhecer um pouco sobre cada uma delas?
A NUTRIÇÃO CLÍNICA, também chamada de dietoterapia é considerada a especialização matriz do campo da Nutrição, direcionada para a prática de ações, de caráter individual, centradas no “alimento como agente de tratamento”. Essa área permite a atuação em hospitais e clínicas, instituições de longa permanência para idosos (ILPI), ambulatórios e consultórios, bancos de leite humano (BLH), lactários, centrais de terapia nutricional, SPA e atendimento domiciliar (Home care).
A ALIMENTAÇÃO COLETIVA ou alimentação institucional, também considerada como a especialização matriz do campo da Nutrição, é direcionada para a “administração no sentido de racionalização da alimentação” de coletividades sadias e enfermas. Nada mais é do que o gerenciamento de todos os processos que fazem parte da produção de alimentos, desde o recebimento da matéria-prima até a distribuição, de forma a garantir a qualidade da refeição oferecida. Essa área compreende a atuação em empresas fornecedoras de serviços de alimentação coletiva, serviços de alimentação auto-gestão, restaurantes comerciais e similares, hotelaria marítima, serviços de buffet e de alimentos congelados, comissárias, cozinhas dos estabelecimentos assistenciais de saúde, alimentação escolar e alimentação do trabalhador (cesta básica / refeição-convênio).
A SAÚDE PÚBLICA ou saúde coletiva é a especialização voltada ao desenvolvimento de ações de caráter coletivo “no sentido de contribuir para garantir que a produção e distribuição de alimentos seja adequada e acessível a todos os indivíduos da sociedade”. Faz parte dela a atuação em políticas e programas institucionais, atenção básica em saúde e vigilância sanitária.
A NUTRIÇÃO EXPERIMENTAL, que é uma especialização voltada ao desenvolvimento de pesquisas básicas de caráter experimental e laboratorial. Dentre as áreas de pesquisa que vêm ganhando destaque no cenário mundial, vale ressaltar os alimentos funcionais e a nutrigenômica, ciência que estuda todas as formas de interações entre nutrientes e genes, incluindo o produto dessas interações. A dieta e seus componentes ativos modificam a expressão gênica de maneira constante e dinâmica, para a manutenção do estado homeostático, de acordo com as necessidades de cada etapa no ciclo da vida.

         Temos ainda a NUTRIÇÃO ESPORTIVA onde a atuação ocorre em academias, clubes esportivos e similares, a INDÚSTRIA DE ALIMENTOS com atividades de desenvolvimento de produtos relacionados à alimentação e nutrição, o MARKETING e publicidade científica relacionadas à alimentação e nutrição e a DOCÊNCIA, atividades de ensino, extensão, pesquisa e coordenação relacionadas à alimentação e nutrição... Ufa! E a cada dia uma infinidade de novas áreas e caminhos se abre por aí!

         Portanto, você leitor que se interessa por saúde e qualidade de vida e que tenha interesse em seguir qualquer uma dessas áreas, venha ser nosso colega de profissão! Ou você que é estudante de Nutrição, mas ainda não decidiu que caminho seguir, siga em frente! Daqui para frente uma grande variedade de opções vão se abrir em seu caminho, mas pode ter certeza que em uma (ou mais de uma) delas, você com certeza vai se identificar!

         Até o próximo post caro leitor! E não se esqueça que esperamos contar com a sua presença e participação em nosso blog de maneira constante, para isso deixe sua opinião e entre em contato conosco via e-mail (contato.nuthane@gmail.com) sempre que desejarem.

  
FONTES CONSULTADAS
CINTRA, D. E; ROPELLE, E. R.; PAULI, J.R. Interface alimento e célula: nutrigenômica. In: ______. Obesidade e diabetes: fisiopatologia e sinalização celular. São Paulo: SARVIER, 2011. Cap. 19, p. 352-354.
  


CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS. CRN-3. SP/MS. Disponível em: <http://www.crn3.org.br/institucional/areas_atuacao.php> Acesso em: 03 março 2013.  

VASCONCELOS, F A G. O nutricionista no Brasil: uma análise histórica. Rev. Nutr., Campinas, 15(2):127-138, maio/ago., 2002.

terça-feira, 12 de março de 2013

Ciência da nutrição


Bom dia caros leitores!


Como não poderia ser diferente o primeiro post do blog será sobre um tema bem simples, porém de grande importância (sem querer puxar a sardinha para o nosso lado, claro!), que é a ciência da Nutrição.
Todos sabem um pouco a respeito da Nutrição, afinal de contas, após o nascimento, logo já iniciamos a alimentação. Aliás, este será um tópico a ser abordado aqui em nossas matérias, o aleitamento materno, mas por enquanto, vamos focar no ponto principal de hoje. Afinal de contas, o que é a CIÊNCIA DA NUTRIÇÃO?
É um ramo de estudo que investiga a ação, interação e balanço dos alimentos e as substâncias que eles contêm (por exemplo, os nutrientes) em relação à saúde e enfermidade; bem como os processos por meio dos quais o nosso organismo ingere, absorve, transporta, utiliza e excreta tais substâncias alimentícias.
O profissional que estuda essa ciência é o NUTRICIONISTA. No Brasil, a regulamentação da profissão de nutricionista se iniciou em 24 de abril de 1967, quando foi sancionada pelo então Presidente da República, General Artur da Costa e Silva, a Lei nº 5.276, que dispunha as primeiras legislações sobre a profissão de nutricionista, regulando seu exercício e outras providências. Desde então, muitas outras regulamentações aconteceram, sempre de modo a melhorar a atuação deste profissional.



Mas a nutrição está relacionada apenas a ingerir alimentos?



Não!
Por trás da aquisição de uma alimentação saudável, encontram-se diferentes mecanismos em nível celular que regulam a resposta normal do organismo quando ingerimos um alimento. Isso se chama homeostase. Porém quando ingerimos excessivamente, ou abaixo do ideal, o organismo reage de uma maneira diferente, quebrando a tal homeostase, e desencadeando doenças. Além disso, as nossas informações genéticas (o “código genético”) podem possuir alguns erros, que também levam a problemas ao organismo (seja se alimentando corretamente ou não). Mas essa é uma outra conversa que deixaremos para mais tarde!

Então, quando nos alimentamos, comemos não só por prazer, mas por que o organismo precisa desses tais nutrientes para sobreviver, nos dar energia, força e vigor para as tarefas do dia a dia?

SIM! 

Entretanto, como descrito acima, entre o que ingerimos e o que excretamos muita coisa acontece, e é muito importante que nós mantenhamos o equilíbrio em tudo isso! E, para isso, esclareceremos mais a respeito de alimentação saudável nas próximas matérias.



Mas, o que um atleta come, deve ser o mesmo que um sedentário come? E, quando eu estou preparando em casa, preciso seguir aquelas milhares de recomendações em higiene? E, aquele paciente no hospital que recebe aquela comida sem sal? E, aqueles ratinhos que eu ouvi falar que usam pra descobrir coisas? E? E?......
Isso tudo tem a ver com a Nutrição?

É, caro leitor, a Nutrição é uma ciência com muitas e muitas divisões. Por isso que são necessários muitos e muitos anos de estudo, além da união de muitos profissionais das diferentes vertentes para um atendimento adequado. Aproveitando a deixa, foi pensando nisso que nós criamos o Nuthane, com a participação inicial de três nutricionistas que atuam em diferentes áreas, com diferentes experiências para o seu melhor atendimento.

Esperamos contar com a sua presença e participação em nosso blog de maneira constante, para isso deixe sua opinião e entre em contato conosco via e-mail (contato.nuthane@gmail.com) sempre que desejarem.
A partir das próximas publicações, descreveremos detalhadamente algumas das áreas da Nutrição, ilustradas abaixo:

 
FONTES CONSULTADAS:

VASCONCELOS, F. A. G. O; CALADO, C.L.A. Profissão nutricionista: 70 anos de história no Brasil. Revista de Nutrição, v.24, n.4,p605-617, 2001.



VASCONCELOS, Francisco de Assis Guedes de. O nutricionista no Brasil: uma análise histórica. Campinas, Rev. Nutr., v.15, n.2, maio/ago 2002.